segunda-feira, 29 de março de 2010

Nada melhor que um freguês para levantar a moral
















Era tudo que o Vasco precisava. Nada melhor que voltar a ter forças no Carioca depois de derrubar mais uma vez o seu freguês Fluminense, que por sinal não vence clássicos. Só que agora nada de disputa de penalidades, a vitória foi dentro de campo e convincente.

Ontem no Maracanã, o cruzmaltino voltou a ter o nome gritado pela torcida e não é só isso não, o Vasco contou com a volta de Carlos Alberto ao time e Dodô balançando as redes novamente, fazendo as pazes com si mesmo, com as redes e com a torcida. Um placar de 3 a 0 para lavar a alma dos vascainos e respirar na competição, que aliás não pode ficar de fora da fase final.

O Fluminense que não venha com discurso que já estava classificado não porque ainda não está. A verdade é que o tricolor anda tremendo quando vê um clássico pela frente e quando é o Vasco então, nem se fala.

A vitória sobre o Fluminense foi muito importante, pois dá uma baqueada na crise em São Januário. O técnico interino Gaúcho poderia ficar até o fim do Carioca, pois é um cara que conhece o Vasco, conhece bem o time e não fugiu da responsabilidade e com respeito e moral partiu para cima do Flu.

A nota triste do clássico fica por conta do público no Maracanã, infelizmente apenas 13 mil pagantes e 19 mil presentes estiveram no clássico. É um público muito baixo e que constantemente vem sendo protagonista dos clássicos no Rio. Há um bom tempo que o Maracanã tinha voltado a receber públicos de mais de 60 mil com facilidade nos clássicos, já este ano com muita dificuldade chega aos 20 mil. Não sei se é falta de dinheiro da torcida, se é falta de motivação ou se é a desorganização da venda de ingressos.

No entanto, parabéns ao Vasco que voltou a reagir.

Um comentário:

Mauricio Motta disse...

Nada como um freguês para levantar a nossa moral.
Não adianta, o Flu não ganha do Vasco.
Parabéns aos jogadores pela garra. Ficou provado que os jogadores queriam derrubar o Vágner Mancini.
Torço pelo Gaúcho, que deveria ser mantido até o fim do Carioca.