segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Kalil falou e agora vai ouvir

As declarações do presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, podem lhe custar caro. De acordo com o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, o mandatário alvinegro terá que depor nesta sexta feira para se explicar as declarações dadas semana passada.

Alexandre Kalil comentou sobre o "disque-denúncia" criado pela maior torcida organizada do clube. A torcida alvinegra estimulou os próprios atleticanos a denunciarem jogadores que estiverem nas baladas nas noites de Belo Horizonte. O presidente soltou os seguintes dizeres: "Se os jogadores tomarem um cacete na madrugada não faria mal nenhum".

Toda essa crise destina-se a péssima campanha da equipe no Campeonato. Um dos times que mais se reforçou para o Campeonato, tem o melhor CT do Brasil, salário em dia, grandes contratações, frequenta a zona do rebaixamento há 11 rodadas seguidas com um futebol muito abaixo do esperado.

Há contradições de opniões sobre a aprovação ou não da atitude do Kalil e do próprio "cacete" nos jogadores. Eu como torcedor estou muito chateado com a situação. Acho que balada e diversão é direito de todos os jogadores. Não podemos esquecer que a torcida também paga o salário do jogador com a renda no estádio, com a compra de material e outros.

Se numa empresa o trabalho for mal feito, o funcionário é despedido. Assim deveria ser no Atlético, mas não é infelizmente. O futebol é uma constante de variações de opniões. Ontem você acha o jogador excelente, hoje é o pior do time e vice versa. O futebol mexe com os sentimentos do ser humano e quem vai segurar o torcedor de descontar sua ira em cima do jogador, uma ira que poderia ser lazer se o time estivesse ganhando e o stress do trabalho do dia a dia virasse alegria.

Eu apoio sim as declarações do Kalil e apoio a torcida, jogador não é de vidro. Não é diferente do trabalhador e tem regras a serem seguidas. Foi contratado para vencer, do contrário vai embora ou aguente a torcida.

3 comentários:

Mauricio Motta disse...

Incentivar a violência é um erro, mas os jogadores deveriam saber que futebol é movido a paixão e eles estão sujeitos a tomarem o tal "cassete".
Eu não acho certo o que disse Kalil, mas também não concordo com a atitude de certos atletas.

Zé Renato disse...

Todo Mundo errado no Atlético MG.

Começando pelo Presidente. Pessoa que deveria ter mais imparcialidade no clube com este delicado assunto, foi para os microfones incitar a violência. Tomara que aconteça algum problema para o STJD partir para cima.
A torcida, como sempre movida pela paixão, cria um disque denúncia que pode ser algo de investigações policiais e de inúmeros trotes (alvo de chacota).
Os jogadores, que se realmente estiverem nesta situação na tabela da competição, estiverem frequentando boates na noite, são irresponsáveis.
Nem falei do pseudo-técnico, que de treinador não tem mais nada, agora é empresário.

É Edigar, no Galo, como no meu Mengo, está quase tudo errado.

Abçs

Guilherme Ayupp disse...

Isto é absolutamente inaceitável!!! Cada um faz o que quer fora do horário de expediente! Os jogadores tem de ser cobrados dentro de campo.

Esse Kalil é o sujeito mais imbecil que eu conheço... Só fala bobagens e num tem o menor preparo para comandar um clube do tamanho do Galo..

Abs