A demissão do ex treinador do Galo não é novidade para quem acompanha o futebol e principalmente a equipe mineira. Não faltaram motivos para a atitude da diretoria atleticana, pelo contrário, demorou e muito.
A pífia campanha do time no Campeonato Brasileiro é o retrato da queda de sua carreira desde que voltou da Europa. Argumentos como "sem estrutura", "precisamos de tempo para entrosar a equipe" estão totalmentes imunes da campanha constrangedora. Luxemburgo teve a maior estrutura do país, teve os jogadores que queria, a comissão técnica que queria, teve a confiança da diretoria.
As críticas ao treinador são constantes, desde que chegou do Real Madrid em 2006, Luxemburgo não consegue um título de expressão e não consegue se firmar numa equipe. O que seria isso? É um ex treinador em atividade que demorou para rever seus conceitos e fazer uma tal reciclagem como outros treinadores de sua era ainda no futebol deveriam fazer.
Quando a crise é maior do que pensamos, aparecem boatos para todos os lados. Chegaram a cogitar a possibilidade de que o ex treinador do Galo cobrava uma porcentagem indefinida dos salários de alguns jogadores para entrarem em campo. No futebol tudo é possível e com alguns jogadores que se encontram no elenco, nada seria novidade.
Luxemburgo sempre almejou ser manager ou diretor de futebol depois que encerrasse sua carreira como treinador. Mas depois do vexame da pior campanha de sua carreira, o treinador precisa mudar o seu discurso vencedor e voltar para o treinador vitorioso.
Hoje, o Atlético ainda tem tempo e a última luz no fim do túnel, e essa luz é azul, o Avaí. O time catarinense também está em decadência no campeonato e está a quatro pontos do Atlético Mineiro. A possibilidade vem no confronto direto, que será realizada na Arena do Jacaré. A outra novidade pode pintar no novo treinador, que tudo indica ser o ex treinador santista, Dorival Jr.
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