Tudo igual na primeira partida da Copa do Mundo de 2010. Os anftriões África do Sul e México empataram em 1 a 1 num jogo que pode ter uma pequena demonstração do que vem por ai. Muita garra, vontade e equilíbrio marcaram o primeiro duelo do Grupo A.
Mais de 80 mil expectadores, muitas "vuvuzelas" e euforia de sobra nas arquibancadas do Soccer City. Um espetáculo fora de campo e um resultado justo dentro de campo. Com uma pressão do México no primeiro tempo e a África perdendo gols no segundo tempo, o placar não poderia ser outro.
O jogo começou com os mexicanos assustando os "Bafanas Bafanas". O meia Giovani dos Santos perdeu a primeira chance do time latino americano depois de pegar o rebote do goleiro Khune e foi pressionado na hora do chute pelos zagueiros africanos.
Enquanto os africanos faziam a festa no estádio, o México queria o jogo. O meia Giovani que é filho de brasileiros comandava sua seleção chamando a responsabilidade para si. O jogo era dominado pelos mexicanos, mas não havia chances claras de gol, as duas equipes jogavam com precaução. Só aos 31 minutos, uma bela jogada de Carlos Vela que lançou Franco na area, que matou a bola no peito e e concluiu, mas Khune fez a defesa.
O México começou a bombardear a África e o gol saiu, mas não valeu. Vela em um cruzamento completou para o gol que só tinha Mphela a sua frente, o que deixou o mexicano em condição ilegal. Logo depois o próprio Vela fez outra boa jogada aos 33 minutos. Aos 36, Giovani também perdeu uma chance e aos 40, Franco também desperdiçou. Final de primeiro tempo sem gols.
Na segunda etapa, o técnico brasileiro Parreira fez mudanças na África, tirando Thwala para dar o lugar a Masisela. O segundo tempo começou igual ao primeiro. Só aos 10 minutos que a Copa do Mundo viu seu primeiro gol e para a explosão do Soccer City, Tshabalala abriu o placar para os bafanas. Com uma roubada de bola no meio de campo, Mphela lançou Tscabalala nas costas do zagueiro mexicano e soltou a bomba de pé esquerdo no ângulo do goleiro Perez. A jabulani foi inaugurada nas redes.
Com o gol, a África empolgou nas arquibancadas e motivou o time ainda mais dentro de campo, era pressão dos anfitriões no Soccer City. Após o gol, o México assustou os donos da casa. Giovani fez boa jogada e chutou para linda defesa de Khune.
A história do jogo era outa, agora eram os bafanas que mandavam na partida. Aos 26, o árbitro da partida deixou de marcar um pênalti a favor dos africanos após um corte com o braço na bola do zagueiro mexicano.
O México não estava morto e calou as vuvuzelas no Soccer City. Aos 34 minutos, Rafa Márquez recebeu a bola na area depois do cruzamento e chutou forte sem chances para Khune, era o empate dos mexicanos. Após o susto do gol, as vuvuzelas voltaram a ensurdecer o estádio. E aos 44, quase que explode de vez. Mphela perdeu uma chance incrível depois de um cruzamento que escorou na trave de Perez. Era o fim de apenas um começo de uma Copa do Mundo que promete ser especial no continente africano.
Opnião
Foi um jogo bom e deu para ver que a África não é zebra no seu grupo. Vou mais longe, tem reais chances de se classificar no seu grupo, pois o jogo entre Uruguai e França não agradou nenhum pouco tecnicamente. A África do Sul entrou na briga.
Só para lembrar, eu também cravei no bolão da Pós Graduação junto aos amigos blogueiros Maurício e Guilherme.
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