segunda-feira, 4 de abril de 2011

O antes e depois do Atlético

No início do ano, a revista Placar divulgou uma matéria sobre o agitado início da temporada do Atlético Mineiro com grandes contratações, permanência de jogadores, altos salários e a estrutura do clube.

Três meses depois, parece que as coisas estão indo de mal a pior na Cidade do Galo. Após a venda de Obina, Diego Souza, Tardelli, o clube alvinegro anunciou semana passada a demissão de Ricardinho e Zé Luis, ambos a pedido de Dorival Junior.

O Atlético mergulhou de vez na crise após a saída de seu ídolo Diego Tardelli e de alguns resultados ruins no Campeonato Estadual, apesar de estar na vice liderança, e a derrota na Copa do Brasil para o Grêmio Prudente na última quinta feira por 2 a 1.

Um time que contava com estrelas em seu elenco, hoje o treinador tem dificuldades para escalar o time ideal e chega a subir jogadores da base para compor o elenco. Não que faltam jogadores, o Atlético tem mais de 30 atletas em seu plantel, mas a deficiência técnica de alguns é o grande x da questão.

A dispensa de Ricardinho e Zé Luis pegou de surpresa os torcedores do Galo. Todos sem entender o motivo da demissão de ambos, pois deficiência técnica não era.

De acordo com o presidente do clube, Alexandre Kalil, na coletiva de hoje, os três últimos treinadores (Celso Roth, Luxemburgo e o atual Dorival Junior) pediram a saída dos dois meio-campistas do elenco atleticano. Isto soa de uma forma que o problema não era dos treinadores e sim dos atletas. Mas na coletiva, Kalil não informou o motivo da demissão, apenas afirmou que fez a pedido de Dorival.

Segundo fontes não oficiais, Ricardinho e Zé Luis questionaram o elenco atleticano, julgando-o fraco após a saída dos outros jogadores. Mas os dois ainda não deram nenhuma entrevista para esclarecer o motivo das dispensas. 

A torcida que antes idolatrava o mandatário, hoje já não tem o mesmo amor. Depois de prometer um Atlético forte para a temporada de 2011, o Galo tem o pior elenco desde quando assumiu o cargo de presidente. Jogadores como Mancini, Daniel Carvalho, Guilherme podem fortalecer novamente o elenco, mas a grande dúvida é quando eles vão resolver jogar bola, sem contar que o diretor de futebol Eduardo Maluf prometeu reforços ainda nesta semana.

A crise por enquanto não é dentro de campo, mas é evidente que o Campeonato Mineiro não permite isso. A maior prova de fogo do Galo foi na Copa do Brasil, na derrota para o Grêmio Prudente. Mesmo precisando de uma vitória simples, esse jogo da volta tem tudo pra ser o mais complicado da equipe neste primeiro semestre. O clássico contra o Cruzeiro, o Atlético ainda tinha suas estrelas e por isso venceu de forma convincente.

Mas como tudo para ficar bom tem que estar ruim, é melhor que comecem a organizar novamente o Atlético no estadual do que passar o sufoco de 2010 novamente no Campeonato Brasileiro. Reforços não são precisos e sim uma questão de vida ou morte do clube se quiser almejar algo nesta temporada, senão o barco já estará afundado há muito tempo.

2 comentários:

Guilherme Ayupp disse...

Concordo contigo qdo diz que o Kalil não especificou o que fizeram Ricardinho e Zé Luís para serem dispensados. Açgo grava acontece na Cidade do Galo. O presidente tinha obrigação de dizer o que é...

Ele se vangloria tanto de sua estrutura (no que está correto) mas é preciso ter jogador bom para vencer.. E no momento o Atlético não tem...

Um abraço

Mauricio Motta disse...

Ricardinho onde passa arruma confusão. Sempre foi X9. Lembra no Corinthians?
Duas pergunaats que não querem calar: Pq o Atlético-MG tem tanta dificuldade com o Grêmio Prudente? Time de Série B no Brasileiro (assim como o Duque de Caxias) e que está sendo rebaixado para a segundona do Estadual (assim como a Cabofriense)
Quando será que o Daniel Carvalho sairá do Departamento Médico? Depois o Eurico Mineiro (Kalil) diz que o chinelinho é o Diego Souza.